2006/11/29
"Valsinha"
Chico Buarque de Hollanda
Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar
E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar
E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar
E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar
Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar
Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar
E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar
E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais
Que o mundo compreendeu
E o dia amanheceu
Em paz
(Chico Buarque/ Vinícius de Morais)
2006/11/28
Dizem... Valia o seu peso em ouro
Israel Kamakawiwo'ole
(Iz, the great!!!)
59/ 05/ 20 - 97/ 06/ 26
"Somewhere over the rainbow"
(Iz, the great!!!)
59/ 05/ 20 - 97/ 06/ 26
"Somewhere over the rainbow"
Agora...
... vou ali dormir e já volto (la bohème, la bohème, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la, la...)
2006/11/27
La Bohème
Gosto tanto!
Que interpretação!
Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'asseyait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout
(Charles Aznavour)
Que interpretação!
Je vous parle d'un temps
Que les moins de vingt ans
Ne peuvent pas connaître
Montmartre en ce temps-là
Accrochait ses lilas
Jusque sous nos fenêtres
Et si l'humble garni
Qui nous servait de nid
Ne payait pas de mine
C'est là qu'on s'est connu
Moi qui criait famine
Et toi qui posais nue
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on est heureux
La bohème, la bohème
Nous ne mangions qu'un jour sur deux
Dans les cafés voisins
Nous étions quelques-uns
Qui attendions la gloire
Et bien que miséreux
Avec le ventre creux
Nous ne cessions d'y croire
Et quand quelque bistro
Contre un bon repas chaud
Nous prenait une toile
Nous récitions des vers
Groupés autour du poêle
En oubliant l'hiver
La bohème, la bohème
Ça voulait dire tu es jolie
La bohème, la bohème
Et nous avions tous du génie
Souvent il m'arrivait
Devant mon chevalet
De passer des nuits blanches
Retouchant le dessin
De la ligne d'un sein
Du galbe d'une hanche
Et ce n'est qu'au matin
Qu'on s'asseyait enfin
Devant un café-crème
Epuisés mais ravis
Fallait-il que l'on s'aime
Et qu'on aime la vie
La bohème, la bohème
Ça voulait dire on a vingt ans
La bohème, la bohème
Et nous vivions de l'air du temps
Quand au hasard des jours
Je m'en vais faire un tour
A mon ancienne adresse
Je ne reconnais plus
Ni les murs, ni les rues
Qui ont vu ma jeunesse
En haut d'un escalier
Je cherche l'atelier
Dont plus rien ne subsiste
Dans son nouveau décor
Montmartre semble triste
Et les lilas sont morts
La bohème, la bohème
On était jeunes, on était fous
La bohème, la bohème
Ça ne veut plus rien dire du tout
(Charles Aznavour)
2006/11/26
2006/11/25
A NAIFA
"MONOTONE"
Lisboa, Teatro Municipal Maria Matos
Av. Frei Miguel Contreiras, 52
Dia 01-12-2006
Sexta às 21h30
PREÇO
€15
Lisboa, Teatro Municipal Maria Matos
Av. Frei Miguel Contreiras, 52
Dia 01-12-2006
Sexta às 21h30
PREÇO
€15
2006/11/24
2006/11/23
2006/11/22
Arte ou apenas um corte de cabelo ao som de uma banda sonora de um filme do Almodóvar
Hoje tive a visita de uma amiga que trazia um penteado, hummm, diferente.
Fez-me a surpresa e apareceu para um café (que não bebo).
Metade da cabeça tinha cabelo, a outra metade quase nada.
Contou-me que se sentou na cadeira do cabeleireiro e foi logo ameaçada que a cabeça dela iria transformar-se numa peça de arte. Uma obra prima! :O)
Esperneou, estrebuchou mas não adiantou nada, alguém lhe diz que é tarde demais, já tinha começado...
"Adormeceu" na cadeira a ouvir a cabeleireira, espanhola, falar no Almodóvar (sua fã) e só "acordou" para se ver ao espelho.
Eu vi, diferente, ok, arte. Fica-lhe bem.
2006/11/21
2006/11/20
2006/11/17
2006/11/14
OVNI!
Já me aconteceram algumas bem bizarras, mas uma tão fora da mãe, ou das mamas no caso, nunca!
Estaciono o carro em frente do edifício onde trabalho, puxo do casaco de lã pousado no banco do lado, abro a porta e saio... Aos meus pés um soutien. É MEU!
Estaciono o carro em frente do edifício onde trabalho, puxo do casaco de lã pousado no banco do lado, abro a porta e saio... Aos meus pés um soutien. É MEU!
(culpa do colchete, do dito, que agarrou à malha do casaco e veio atrás :O)
Assim também é bom!
Hoje estou assim... Assim-assim... Da ponta da unha à ponta do cabelo... Assim... Só me apetece um chá quente e uma torrada, um sofá onde me estenda e não oiça nada... nem o silêncio!
Não me perguntem, eu não respondo.
Sinto-me bem, assim. Misturo os sonhos com a realidade, literalmente.
Este tempo põe-me assim :O)
Não me perguntem, eu não respondo.
Sinto-me bem, assim. Misturo os sonhos com a realidade, literalmente.
Este tempo põe-me assim :O)
GREVE!
2006/11/10
2006/11/09
2006/11/08
Fotografias para quê? Grrrrrrrrrrrrrrrr :O)
Para variar, lembrei-me da máquina fotográfica ia já a chegar ao Coliseu. Bosta!
Ó Chico, és o maior... foi tão bom que nem preciso de fotografia para guardar a imagem... e passar o dia a cantarolar (baixinho, a afinação aqui da miúda não é grande coisa).
E como quem canta seus males espanta, aqui vai...
"EU TE AMO"
Ah, se já perdemos a noção da hora
Se juntos já jogámos tudo fora
Me conta agora como hei de partir
Ah, se ao te conhecer, dei p'ra sonhar
Fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz p'ra onde é que ainda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas
Diz com que pernas eu devo seguir
Se entornaste a nossa sorte pelo chão
Se na bagunça do teu coração
Meu sangue errou de veia e se perdeu
Como se na desordem do armário embutido
Meu paletó enlaça o teu vestido
E o meu sapato ainda pisa no teu
Como se nos amamos feito dois pagãos
Teus seios ainda estão nas minhas mãos
Me explica com que cara eu vou sair
Não, acho que estás te fazendo de tonta
Te dei meus olhos p'ra tomares conta
Agora conta como hei de partir
(Chico Buarque/Tom Jobim)